quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Rock in Rio...

   E aí caríssimos, como foi o danado do Rock in Rio procês? Grandes músicos, grandes filas, grandes preços, grande egos...Grande festival...
   Fiquei feliz com as participações brasileiras no furdunço. Achei o máximo a cantora de axé metida a homem aranha dependurada e agarrada na corda com um baita medo de cair, maravilhoso show do Sir, que facilidade de fazer música boa, sô! Estou apaixonada pela mobília nordestina e particularmente o primo poderia ter ficado em casa.
   Com licença dos quentes e apimentados (Por amor a Deus, que bigode feio!) a noite foi de esperança, esperança na boa música, muuuito bom.
   Embora não seja minha escolha, reconheço que a noite dos cabelos suntuosos e acessórios ameaçadores foi majestosa. Belos shows, coisa de qualidade mesmo. Acho do balacobaco essa coisa de "ter que manter a fama de mau", a postura, o ser transgressor, os gritos guturais e os cabelos mais bem tratados, hidratados e brilhantes da história capilar moderna. Fama de mau? É ruim hein...Hidratação toda semana, imaginem caríssimos todos os coveiros sentados de touca térmica esperando no vaporizador??
   Dia bem bacana esse 29, embora chamada de missa campal, convenhamos foi uma bela missa campal, lembrei até do infeliz macacão rosa choque que tive com 14 anos.(Visão do iferno).A pirulitenta agradou muito, só faltou o PS22, o coral que cantou com ela no Oscar, lindo mesmo.A androgenia e genialidade roubou a noite da cantante seguinte que era cruzamento da cantora de axé metida a homem aranha com o Manowar(todos eles), que criatura bizarra aquela aquela menina, tava possuida, sangue de Jesus tem poder.
   Sensacional o show do PNEE, ele mesmo não tem necessidades especiais, ele é o especial. Animado e bem feito da outra axezeira, não deixou a desejar, animou o povo e redimiu a  colega, não sou uma pessoa que fica por aí tirando os pés do chão, mas vá lá, foi bom...
A poodle vei rebolativa, sem coluna vertebral(que ódio), bacana, sem muitas surpresas, confesso que dei uma cochilada.
   O sábado não decepcionou musicalmente né? (fiquei arrasada com certo vocalista gatinho espalhando porpurina pelos 5 cantos do mundo). Amei cantei a vida junto, chorei...
   Domingo...Ah domingo que tarde maravilhosa,  tarde salvou o dia, tom sensacional. E desabou o mundo, com muito atraso por conta do transito da Barra, Noé passou e deixou a baleia cantante e ele fez o mundo desabar, começou assim, assim, mas não é que o parente ainda tem o je ne sais quoi?
   Peraí, e a Rihanna? Ué, ela veio????

Tom Zé

    Caríssimos, perdão pelo hiato...joguei uma garrafa no mar pedindo socorro, alguém recolheu.
    A música não pode ser toda parecida...Escutando Tom Zé dizemos: Que porra é essa? Porque escutar essa música causa estranhamento, é uma música estranha, maravilhosamente estranha.
    Com tanta coisa boa tocando no Brasil, todo tipo de música, todo tipo de coisa, Tom Zé é saculejada, é quebra de paradigma, é impertinência. Ouvindo Tom Zé, meu corpo todo cabe naquela música, não sobra nem um pedaço. São todas as dimensões da música em uma só.
     Gênio singular fabricado no Brasil.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Oferenda repassada

   Recinto suntuoso, cheio de brilhos, penduricalhos e triguiliques... Em um canto conversavam baixinho Netuno e Posseidon. Agora pondo um pouco mais de reparo pude constatar, era o salão principal de um palácio...  e era do balacobaco.
    Toda Corte compareceu ao grande chamado, todos bem vestidos, na estica mesmo, estava uma agitação, um falatório,um vuco-vuco,um seiláoque que ninguém aguentava. Vocês não sabem como sereia fala, Deus me defenda, juntando mais de duas parece pobre na chuva esperando ônibus.
    Estavam lá Nemo e seu pai mala, a Dory que anda bem melhor, tá fazendo tratamento contra o alzheimer com uma médica ótima, Lula Lelé (das antigas, mas conservadão), Bob Esponja que veio de caravana para fazer o buffet do evento, todos a espera Dela...
    Então parceiro surgiu uma figura que só vendo, bonitona, lindona mesmo...daquelas que só existem no fundo do mar. Era a Rainha, Iemanjá surgiu com um vestido mais bonito do que o da Kate Middleton e nada de escova progressiva ou chapinha, Ela assume seus cachos, ou ondas...
    Iemanjá estava por conta com uma oferenda recebida a pouco, e a Rainha falou:
- Não bastavam aqueles barquinhos, perfume vagabundo, pente de plástico e espelho que mal dá para colocar a lente de contato, me mandaram esse ebó.
    O dito ebó era Osama, que estava num canto vigiado por Dez mil trezentos e cinquenta e dois peixes-espadas(ficou esquisito esse plural né, mas tá certo, pode ver.). Após confabular com a cúpula a Rainha fez uma ligação e que telefone meu filho...chiquérrimo.
    Em três palitos chegou Caronte , o barqueiro do inferno, para buscar o pacote, er já foi falando:
- Vambora irmão que o chefe quer tirar férias e só tá te esperando para ficar no lugar dele.

sábado, 9 de abril de 2011

Limpando gavetas

       Caríssimos, hoje resolvi "arrumar minhas gavetas, jogar fora sentimentos e ressentimentos" Ui que cafonice deliciosa... Essa coisa de ter uma ziquezira que não tem cura é bem engraçado, repensamos valores, ressentimentos,  enfim , tralhas sem o menor sentido e serventia.
        Não, não quero morrer agora não, tenho muita coisa pra fazer, desfazer, resolver, complicar, descomplicar e para desespero do meu marido ... reclamar. Por via das dúvidas, vamos pedir as desculpas, desculpar, sei lá caramba, vamos passar a limpo ... Par manière des doutes.

domingo, 3 de abril de 2011

A culpa é do merthiolate

Ando reflexiva quanto a nossa rica música brasileira, mesmo não apreciando alguns estilos tenho respeito pela qualidade de qualquer trabalho.
No auge da reflexão sobre MEU GURI, vi na televisão guris que graças aos céus, não são meus, e como quando atentamos para uma coisa ou figura acabamos por descobrir outros iguais que não eram perceptíveis inicialmente, me deparei com o caos musical: Bandas coloridas, cinematográticas, entre outros.
Cheguei a uma conclusão: A CULPA É DO MERTHIOLATE. Como pode aquele instrumento de tortura e sofrimento não arder mais? É verdade meus caros,o merthiolate não arde mais. Como as crianças vão sofrer, chorar, ter recordações ruins e fazer músicas boas depois?
A boa música é sentida, vem do coração, é construida como uma preciosa colcha de retalhos de sofrimentos. Aí o cidadão cai, rala o joelho, passa o dito cujo e sorri, resultado? Alguns anos depois meninos parecidos com desenhos animados , que abrem a boca e parece que um gato está sendo brutalmente assasinado (Santo Pro tools) fazem sucesso e ganham prêmios.
Pelo bem da música, pela volta da poesia:
ARDE MERTHIOLATE!!!!!!!